O universo online hoje parece tão ilimitado quanto o universo real e, assim como na vida, podemos sempre ser pegos de surpresa por contratempos e incidentes inesperados com grandes prejuízos. E se houvesse uma forma de evitar esse tipo de acontecimento?
Essa é a missão da Gestão Contínua de Vulnerabilidades, um mecanismo que atua diretamente nos sistemas empresariais a fim de evitar contratempos e incidentes.
Com novos ataques cibernéticos e atacantes surgindo todos os dias no ambiente online, contar com camadas extras de proteção e segurança das informações é essencial e necessário.
As empresas têm adotado diversas medidas para evitar que suas informações sofram ataques ou sejam vazadas, como a instauração de SOCs, soluções de compliance empresarial de adequação à legislação e a implantação de GCVs.
Todas as informações que você precisa saber sobre Gestão Contínua de Vulnerabilidades e sua importância no mundo corporativo estão logo abaixo. Venha com a gente!
O que é Gestão Contínua de Vulnerabilidades (GCV)?
Primeiramente, vamos estabelecer o que é a GCV – Gestão Contínua (ou continuada) de Vulnerabilidades.
Chamamos de Gestão Contínua de Vulnerabilidades todo o processo de gestão que envolve identificar, avaliar e corrigir vulnerabilidades de Segurança da Informação em diferentes níveis dentro de uma empresa.
Dentro de uma rede corporativa, podem existir diversas vulnerabilidades, desde pequenas falhas fáceis de ajustar até problemas graves que podem facilitar a transposição de barreiras e gerar acesso a informações e dados sigilosos da instituição.
Quando falamos de vulnerabilidade, estamos nos referindo a falhas e fraquezas estruturais em redes, softwares e servidores.
Um problema de vulnerabilidade bastante comum inclui firewalls configurados incorretamente, possibilitando a entrada de malwares ou abrindo frestas de acesso ao sistema operacional que podem facilitar o acesso de cibercriminosos a dispositivos.
Com a Gestão Contínua de Vulnerabilidades, é possível minimizar o tempo de exposição da empresa a essas vulnerabilidades, diminuindo as chances de exploração dessas brechas por pessoas mal-intencionadas.
Um sistema de gerenciamento de vulnerabilidades efetivo indica as posições mais críticas antes mesmo da aparição de possíveis sintomas, emitindo informações e fazendo recomendações de correção.
Importância da Gestão Contínua de Vulnerabilidades
A Gestão Contínua de Vulnerabilidades tem como objetivo analisar, corrigir e relatar vulnerabilidades e falhas na segurança das informações o tempo todo. É dessa forma que as empresas se preparam e são capacitadas para detectar a existência de riscos, sem comprometer o ritmo de trabalho, sanando dificuldades críticas e analisando constantemente os pontos fracos em desenvolvimento de melhorias.
Com uma gestão contínua de vulnerabilidades sólida e eficiente, a empresa promove:
- Economia de tempo e recursos financeiros em TI;
- Correção de falhas de segurança, consolidando a marca como confiável no mercado;
- Controle de segurança mais efetivo;
- Melhoria na competitividade;
- Fidelização de clientes que se sentem seguros e cobertos pelos serviços prestados.
Gestão Contínua de Vulnerabilidades vs Análise de Vulnerabilidades
Muitas vezes surgem dúvidas entre gestores e administradores sobre as semelhanças entre Gestão Contínua de Vulnerabilidades e Análise de Vulnerabilidades, que, apesar de terem nomenclaturas semelhantes, designam funcionamentos distintos.
A GCV promove atualização e emissão de informações em tempo real sobre o comportamento das redes empresariais, com relatórios e orientações de correção a possíveis falhas.
Já a Análise de Vulnerabilidades foca no momento corrente da instituição como um todo, analisando relatórios instantâneos, válidos apenas para o momento em que se realizou a análise (scan).
Podemos dizer que a Análise é um prelúdio, um primeiro passo no gerenciamento de vulnerabilidades, coletando informações de dispositivos e sistemas e comparando-as com vulnerabilidades conhecidas.
Essas análises podem ser agendadas em intervalos pré-determinados, conforme a demanda da empresa.
O sistema da GCV, por sua vez, é contínuo, sendo um ciclo utilitário de análise por diversas fontes de dados 24 horas por dia, avaliando vulnerabilidades, estabelecendo prioridades e sugerindo correções aos profissionais especializados.
Principais componentes da Gestão Contínua de Vulnerabilidades
Ao implantar a Gestão Contínua de Vulnerabilidades, existem, pelo menos, seis componentes principais para construir um sistema eficiente:
Descoberta
O primeiro passo rumo a GCV é a criação de um inventário de todos os ativos na rede empresarial.
Com base nessa lista, é estabelecido quais ativos farão parte do processo. Depois da decisão tomada, faz-se a identificação das vulnerabilidades existentes, por isso o nome de “descoberta”.
Consiste na varredura de sistemas com possibilidade de acesso na rede corporativa, identificando todas as portas de acesso ao sistema, coletando e comparando informações do sistema com as vulnerabilidades conhecidas.
Priorização de ativos
Escalonar a ordem de prioridades dos ativos que compõem a infraestrutura de TI, de menos crítico para mais crítico, é a função desse componente, estabelecendo quais aspectos devem ser analisados e corrigidos primeiro.
Alguns grupos de ativos possuem prioridade acima de outros, menos acessados ou com menor contingente de informações. Dessa forma, o direcionamento dos recursos de análise funciona de forma mais efetiva.
Avaliação
O momento de avaliação refina e torna ainda mais criterioso o processo de priorização por conta da avaliação dos ativos, a fim de compreender quais representam maior risco e, então, determinar a ordem correta de eliminação.
Nessa fase, usa-se múltiplos critérios, como nível de ameaça e criticidade da vulnerabilidade.
Relatórios
A fase seguinte consiste na documentação da avaliação que definiu os níveis de risco e prioridades nas fases anteriores, incluindo o plano de segurança e as vulnerabilidades já detectadas e conhecidas do sistema, servindo de base para o próximo passo.
Correção
Chegou a hora de colocar em prática as correções das vulnerabilidades identificadas e classificadas como prioritárias. Assim que forem concluídas em caráter de urgência, a equipe de segurança passa para as próximas.
Verificação e monitoramento
O próximo e último passo é a fase de auditoria e monitoramento do processo para certificar-se da efetividade das correções e da eliminação de riscos potenciais.
Principais ferramentas para identificação de vulnerabilidades
Nas análises de rede corporativas em busca de vulnerabilidades, existem variadas ferramentas de gerenciamento que efetuam varreduras para encontrar pontos de debilidade, com sugestões de correção ou ações corretivas imediatas.
Dois aspectos fundamentais para que a gestão de vulnerabilidades seja eficiente são velocidade e qualidade. Priorize analisar softwares e descobrir em quanto tempo a tarefa é concluída, comparando com as descobertas encontradas em avaliações manuais.
Para otimizar o processo, as ferramentas básicas necessárias são varredores de vulnerabilidades, sistemas de detecção de intrusões, gerenciadores de configuração e plataformas de gerenciamento de vulnerabilidades.
Um terceiro e importante aspecto sobre as ferramentas de gestão de vulnerabilidades é a facilidade de uso, já que sistemas complicados podem causar perdas de tempo significativas no curso normal de trabalho.
Os relatórios fornecidos devem ser de fácil compreensão e detecção também. Ser acessível é ser eficiente.
Com toda a equipe da empresa envolvida, além do time de tecnologia, a gestão é muito mais efetiva, pois quanto maior o envolvimento, melhores os resultados. Manter o negócio seguro deve ser um compromisso assumido por todo o corpo da empresa, não apenas pelo setor de tecnologia.
Como realizar uma boa gestão de vulnerabilidades
Para realizar uma boa gestão de vulnerabilidades, que seja eficiente, facilitada e promova a integração de todos os setores da empresa, algumas medidas são bastante importantes, tais como:
- Conscientizar todos os colaboradores: investir na promoção de treinamentos regulares para o corpo de funcionários é uma excelente forma de realizar uma boa gestão de vulnerabilidades, conscientizando todos sobre práticas positivas e essenciais em ambiente virtual, respeitando sempre as soluções de compliance e otimizando o trabalho;
- Realizar parcerias com especialistas: para manter um funcionamento ágil e potencializado da GCV, esteja sempre em contato com especialistas em Segurança da Informação e obtenha suporte estratégico e técnico em caso de necessidade;
- Fazer uma boa gestão de patches: é muito importante a implementação de um processo eficiente para a aplicação de patches e atualizações facilitadas de softwares. Isso mantém o funcionamento rápido e qualificado de todas as ferramentas necessárias para a gestão contínua de vulnerabilidades;
- Manter a consistência de configurações: ser consistente nas configurações de segurança em todos os sistemas é uma prática positiva e eficiente em GCV.
A Clavis como sua gestora contínua de vulnerabilidades
A Clavis é uma empresa especializada e atuante no mercado de Segurança da Informação há quase 20 anos, oferecendo soluções digitais para sua empresa com confiabilidade e segurança.
Além de serviços como Gestão Contínua de Vulnerabilidades, a Clavis oferece implantação de SOCs, compliance empresarial e muitos outros.
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